Filosofia Humanista

Nesta, a doença é um desequilíbrio orgânico. A doença é um tipo de energia e toda energia que entra, tem que sair. Ela é circulante, tem que haver um fluxo contínuo. O mesmo ocorre com os sentimentos, as emoções. Estas só fazem sentido se estiverem fluindo. O organismo é um todo organizado, mas o fluxo de energia é que se encontra ou não se encontra organizado.

A doença constitui um ganho secundário, pois é o momento propício para estar regredido (a), ter atenção, necessitar do outro.

Quanto mais consciente de meus sentidos, mais habilitado (a) estarei em sentir minhas necessidades. Isso é importante, pois somos um instrumento de equilíbrio uns para com os outros

É no processo terapêutico que a pessoa consegue abrir sua sensibilidade e trabalhar isso lentamente, passo a passo, de forma a processar melhor suas descobertas. E a tarefa do terapeuta nesse momento é fazer com que a pessoa se conscientize. Trabalha-se o que é sentido ou trazido à sessão terapêutica. Quando nos concentramos sobre nós mesmos, cuidamos de nós e facilitamos a empatia e a troca com o outro. Assim, cria-se a auto responsabilidade. A responsabilidade por si mesmo, pelas próprias escolhas e emoções. E quando se permite sentir, permite-se a emoção. É onde há vida. E é só experimentando e sentindo que existimos.

Quando estou em contato comigo mesmo(a), sei o que quero.

“Eu sou eu e você é você”.